caetano no cinema cantando uma elegia de john donne.
eu de frente para a tela, no escuro não faz sol.
a biblioteca de tarde no fundo, no inverno.
anoitecendo muito cedo.
não preciso mais de ironia para deslindar a self-pity. o mistério não dá mais pena de mim. me afirmo no mistério, e não tenho pena nem pudor. não preciso dizer mais estratégia do silêncio de ouro e da esfinge que canta. dizer “ tudo”, irradiar o strip-tease, medir com todas as palavras todos os milímetros da carnalidade é um capítulo da história da sexualidade.
o teu ( fazendo ) versinho ( querendo carinho ) ficou assim..
o que mais
me incomoda
é a rapidez
passa, e em
silêncio
eu,
cara de idiota
- you are so pretty, baby!
syl - dama que é dama faz sempre os melhores comentários...
haymone - o amarelinho querido..
irina - elephant shoe (já robei ócrus!)
alice - my only cigaret
renton - o mobral
anah - a pantaneira ha ha
seu david - o trabalha.dor que n escreve mais..
av - o de mello
dani - o livro chegou!!!
angela - é bom sempre
foi rapidinho, quase não entendi
fui te deixar
e voltei sem mim.
(pq quando rima soa cretino?)
:: ... 2:21 AM [+]
::
...
[sobre leões e carneiros]
eu me salvo com o valéry, nada é mais original, mais intríseco a si mesmo que se alimentar dos outros. é preciso porém, digeri-los. le lion est fait de mounton assimilé.