acho que o link se perde na tradução, 2 linguagens diferentes, falta a ponte e ainda por cima é tudo nublado né? a poluição é que fode o amor.
carbonmonoxide @ 2005-03-23 11:35 said:
tudo nublado. e poluição só existe pq falta a ponte. essa é a verdade. os links e as pontes salvam tudo. limpam tudo. bom vai ser quando tu inventar logo o teletransporte. cadê? hurry up. tô precisando, benzinho.
juaumx @ 2005-03-23 11:41 said:
eu acho que às vezes até tem uma pontezinha bamba de bambu pendendo por uma corda, mas a poluição esconde tudo, lara.. aprender a ler no escuro n é fácil. deve ser por isso que tem tanto míope no mundo o_O
carbonmonoxide @ 2005-03-23 12:28 said:
deve ser a impossibilidade da linguagem né?(lá vou eu de novo..). que oq nos une são as palavras, essa ponte que balança e falta pedaços. e é daí que vem closer, e so close, faraway. mas quando tem alguém do lado, tudo dá pé. ser infinitas palavras, não precisar de nenhuma.
juaumx @ 2005-03-23 12:40 said:
é como se a linguagem fosse só a tangente. quando a gente gosta tudo fica limpo, aí sim. tem um outro tipo de ponte, a flecha que vai sempre no alvo. eu posso falar do eco do meu banheiro e você da cadeira de balanço da vovó que a gente se entende.
juaumx @ 2005-03-23 12:42 said:
tesão voz une, já dizia o de mello.
carbonmonoxide @ 2005-03-23 12:51 said:
e lá vai a gente com a formal! é enunciação, meu bem! nada de tangente. tudo é linguagem, right? o grande lance são os discursos.. e eu tentando convencer que é possível sair dessa teia confusa. será? e isso é mais uma conversa sem fim. e onde diabos a gente vai parar?
juaumx @ 2005-03-23 12:57 said:
a linguagem da linguagem da linguagem. metalinguagem. é absurdo, tem que ter uma porta pra rua, uma saída de emergência. não vamos na linguística, por favor. veja bem, o que importa é a referência, seja física ou não. o ser e o nada. o resto são rodeios que se repetem e se repetem e se repetem...
carbonmonoxide @ 2005-03-23 13:15 said:
pois eu cansei das referências. me imponho no discruso. lembrei do neruda: "Sou só a rede vazia diante dos olhos humanos na escuridão e de dedos habituados à longitude do tímido globo de uma laranja. Caminho, como tu, investigando a estrela sem fim e em minha rede, durante a noite, acordo nu. A única coisa capturada é um peixe preso dentro do vento". deixo a linguística de fora. mas o caso é, a gente busca a busca. não ama o amado, ama o amor (e o cacaso - não sou amado no amor, sou amador). vamo deixar de fora tb esse amor ocidental, procurando sempre a outra metade. a referência em si não é muito importante, já que a gente vive trocando, substituindo. como ex namorados que a gente nem lembra mais a cor do olho.
juaumx @ 2005-03-23 13:37 said:
mais ou menos assim lara, mas aí a busca e o amor viram referentes tb, é isso que eu quero dizer, o referente ideológico, cada um vê de uma forma né, cada um descreve de uma forma, mas tem um esteriótipo chave de onde se parte, ou de partes em comum. é o referente dentro da linguagem e fora ao mesmo tempo, n deixa de ser referência e de não ser enunciação... é a ponte.