Im set free to find a new illusion | |||||||||
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:: sábado, agosto 13, 2005 :: A analogia termina em silêncio. não é o medo da exposição, que eu viro ao avesso e isso é autocrição. mas se vão traduzir, e recriar, do tipo telefone-sem-fio, cuidado com essas pontes-do-rio-que-cai, me costurem direitinho, e uma dica: tenho ojitos verdes.:: sexta-feira, agosto 12, 2005 :: A ponte é a palavra como ou a palavra é: isto é como aquilo, isto é aquilo. A ponte não suprime a distância: é uma mediação; tampouco anula as diferenças: estabelece uma relação entre termos distintos. A analogia é a metáfora na qual a alteridade se sonha unidade e a diferença projeta-se ilusoriamente como identidade. a montanha é uma palavra, um rio é outra, uma paisagem é uma frase. E todas essas frases estão em contínua mudança: a correspondência universal significa uma perpétua metamorfose. O texto que é o mundo não é um texto único: cada página é a tradução e a metamorfose de outra e assim sucessivamente. O mundo é a metáfora de uma metáfora. O mundo perde sua realidade e se transforma em uma figura de linguagem. No centro da analogia há um buraco; a pluralidade de textos subentende que não há um texto original. Por essa cavidade precipitam-se e desaparecem, simultaneamente, a realidade do mundo e o sentido da linguagem.
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